2009-02-26

Futebol maluco...

Caros colegas.
Uma vêz que ninguém protestou, aqui vai a segunda história.
Espero que se divirtam a lê-las, tal como me divirto a recordá-las e a
escrevê-las.
Um abraço.
Carlos Galvão

Futebol maluco.
No final da década de 80, princípio da década de 90 praticavam-se no Songo
duas modalidades desportivas bastante sui generis.
Uma era o foot-vólei, jogava-se no relvado da piscina dos "casados" aos
domingos de manhã. Na prática era uma espécie de vólei de praia, dois
contra dois, rede no meio, mas podia-se jogar com qualquer parte do corpo
excepto com os membros superiores. Era um jogo cheio de souplesse e toques
de habilidade... havia lá uns craques, mas já perdi os nomes, nesta
confusão tremenda que dá pelo nome de memória.
Era tipo jogo em família, os homens a jogar, as esposas a ver, estão a ver
o quadro? Eu ainda joguei algumas vezes, mais como argumento para não
ficar na boite até às tantas de sábado do que por gostar do jogo,
porque... agora a sério, era um bocado abichanado!
Já o futebol maluco não tinha nada de abichanado, antes pelo contrário,
era jogo para homens de barba rija. Recordo que chegou a levantar alguma
celeuma entre as hostes dirigentes, porque, volta não volta, lá ía um
atleta parar ao hospital.
Tratava-se de uma espécie de futebol de salão em que não havia foras nem
cantos, as paredes funcionavam como tabelas (jogava-se no pavilhão da
escola secundária) e só se podia marcar golos de cabeça, logo, a bola
andava muito pelo ar, o que tornava o jogo particularmente perigoso.
Eu próprio tive duas experiências traumáticas no espaço de um ano.
A primeira, tinha acabado de chegar ao Songo em 89 para a minha segunda
comissão de serviço, durante um jogo fui disputar uma bola alta com o
Toninho Silva, que era mais pequeno do que eu para aí meio metro mas que
saltava que nem um gafanhoto, e zás...
O Toninho abriu o sobrolho (não me lembro já se foi suturado ou não) e eu
levei três pontos na tola. A primeira coisa que me veio à cabeça (além dos
pontos, claro) foi que tinha saído em 86 com o pé direito e regressado em
89... de cabeça.
A segunda experiência, meses mais tarde, aconteceu por causa do Teles. O
tipo estava isolado, ía marcar golo, e eu estava longe dele, a minha única
hipótese era tirar-lhe a bola com o pé. Vai daí, pimba...:
-Oh Teles, hás-de convir, essa cicatriz no sobrolho dá-te um certo charme,
devias estar-me grato...
Carlos Galvão.

2009-02-21

Os teus amigos carregaram fotos no hi5...

Olá Cahora,

Os teus amigos introduziram recentemente fotos no hi5. Clica na ligação abaixo ou nas fotografias para veres mais:

http://hi5.com/friend/photos/displayMyFriendsAlbums.do?loginid=&smid=_1985_&loginToken=-7269666447177450284&email=cahorabassa.mail.blog@blogger.com

cheila da luz introduziu novas fotos no álbum: ................

Magalhães introduziu novas fotos no álbum: Angola - Luanda

Magalhães introduziu novas fotos no álbum: África, vista do céu, é um paraíso

Obrigado por fazeres parte do hi5!
A equipa do hi5

Se não quiseres receber estes e-mails, clica no link abaixo http://www.hi5.com/friend/account/optOutOfDigest.do

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2009-02-19

Magalhães José Ferreira quer que leias este diário

hi5 Entrada de diário

Olá cahorabassa.mail.blog@blogger.com!

Magalhães acha que vais gostar de ler esta entrada de diário. Lê a entrada de diário aqui.

Magalhães diz:
A beleza das imagens que o blogue nos oferece, estará sempre associada a uma parte importante da vida daqueles que por lá passaram, e trazem até nós as recordações dos (muitos) bons momentos aí vividos



Magalhães
Photo Not Available
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Oi Artur

Caro Artur,

 

 

Vi a tua carta, obrigado pela resposta. O meu email estava cheio por isso é que não conseguiste enviar. Já estive a falar com o teu pai pelo telemóvel e ele disse-me que

 

ia falar com o Jorge (com o teu irmão) para a gente falar dos velhos tempos. Também mandei um email para a tania pinheiro mas provavelmente ela não conseguiu

 

responder por causa da caixa de email estar cheia. Qualquer coisa que precises diz. Um abraço.

 

 

José Alexandre Pires



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2009-02-18

Fwd: Carta aberta a José A. C. Pires



---------- Forwarded message ----------
From: artur saldanha <asaldanha2004@yahoo.co.uk>
Date: Wed, Feb 18, 2009 at 10:37 AM
Subject: Fw: Carta aberta a José A. C. Pires
To: Cahora Bassa <cahorabassa.mail@gmail.com>




--- On Fri, 6/2/09, artur saldanha <asaldanha2004@yahoo.co.uk> wrote:
From: artur saldanha <asaldanha2004@yahoo.co.uk>
Subject: Carta aberta a José A. C. Pires
To: "Cahora Bassa" <cahorabassa.mail@gmail.com>
Date: Friday, 6 February, 2009, 11:35 AM

Ola Jose Pires
Recebi o teu e-mail a que vou tentar responder por fases. Tentei faze-lo directamente mas o teu e-mail trazia qualquer problema.
Tenho uma vaga ideia de ti. Do teu Pai lembro-me bem ( Contabilidade e DA) e ele tambem se deve lembrar de mim.  O teu pai conheceu-me na Contabilidade. Nao sou tio do Jorge. Sou o irmao mais velho.
O meu irmao vive em Elvas, junto dos meus pais.Trabalha com eles na Fabrica de Lapidaçao de Marmores que o meu pai tem em Elvas.
Neste momento nao tenho o contacto diecto dele, mas tenho o do meu pai que to posso dar para tornar facil o vosso contacto.
No entanto se gostas de Touradas a antiga Portuguesa muitas vezes o Jorge te deve ter entrado pela casa dentro atraves da televisao. Ele foi durante muitos anos Forcado em diversos grupos e durante muito tempo foi considerado o melhor 1 ajuda portugues, chegou inclusive a ir pegar ao estrangeiro. ESTA FOI UMA DICA PARA FACILITAR A VOSSA APROXIMAçAO depois de muitos anos sem se verem. Abandonou, por muita pena minha e de muitos amigos dele, porque prometeu faze-lo se a nossa Mae se curasse. Por outro lado se te juntares ao h5 penso que encontraras ex-amigos teus.Na minha propria pagina encontraras alguns, O Manuel Vicente por exemplo.
 
Francisco Saldanha (meu pai) - Telem.00351964056238
 
Um abraço para ti e para o teu pai.
 
Um agradecimento muito especial aos administradores do Blog HCB por me facilitarem mais esta carta aberta e por terem publicado a minha anterior, dirigida a Joceline. Penso que nao nos conhece-mos pessoalmente pois passa-mos pelo Songo e pela HCB em tempos diferentes. No entanto numca é tarde para criar novos amigos, ja temos muito em comum: HCB, Songo, Moçambique.
Cumprimentos





--
<cahorabassa.mail@gmail.com>
Moçambique - AFRICA

Regresso ao Songo...

Caros colegas.
Gostaria de, de vez em quando e para memória futura, partilhar convosco
algumas vivências do Songo, convido-vos a fazerem o mesmo.
No entanto, se acharem inconveniente, ou considerarem que este não é o
"local" certo, façam o favor de dizer.
Vou começar pela última.
Um abraço para todos.
Carlos Galvão

Regresso ao Songo.

A Joana foi "fabricada" no Songo, pelo Natal de 1985, voltou lá em Março
de 1986, como excesso de bagagem da barriga da mãe, mas nasceu em
Portugal. Alguma coisa de África lhe deve ter ficado (talvez os sons)
porque, volta não volta, lá vinha a pergunta sacramental:
-Pai, quando vamos a Moçambique?
Em Fevereiro do ano passado (2008) perguntei-lhe:
-Filha, estás a acabar a licenciatura, tens-te portado bem, qual é a
prenda que queres que te dê?
-Uma viagem a Moçambique!
-Tens a certeza?
-Tenho!
-Ok!
Tratei dos vistos, comprei os bilhetes e cá vamos nós, a caminho de
Moçambique e do Songo. O voo fez escala em Joanesburgo, apesar de não
termos saído do aeroporto, serviu para ela ter um primeiro contacto com
África, as lojas, a decoração do aeroporto, estava maravilhada. Mais 45
minutos e estávamos no Maputo e começaram as surpresas, tanto para ela
como para mim.
Encontrei um aeroporto limpo, com lojas a funcionar (comprei um cartão de
telemóvel), um bar no 1º andar sem bichas nem encontrões, casas de banho
limpas e a funcionar, caixas multibanco, rent-a-car... em 18 anos muita
coisa mudou.
Já na sala de embarque, à espera do voo para Tete, éramos os únicos
europeus, tudo bem, para a Joana era como se estivesse em casa, esta minha
filha adapta-se a qualquer situação, é uma cidadã do mundo!
Fizemos uma pequena paragem em Quelimane e eis-nos chegados a Tete. Mais
surpresas, lojas a funcionar no aeroporto (comprei água porque o calor era
muito), rent-a-car e um restaurante a funcionar no 1º andar. No regresso
comemos lá (frango à cafreal) e não se come nada mal. A Joana estava
cansada, com dificuldade em respirar por causa do calor, mas... maravilhada.
Outra surpresa, a carrinha da HCB devia estar à nossa espera, mas não a
via. Estava lá efectivamente, só que já não são laranjas, são brancas, e o
velho logótipo foi substituído por um mais moderno e bem bonito, por
sinal.
Uma volta por Tete (ufa, já não me lembrava como esta cidade é quente) e
toca a caminho do Songo, também aqui encontrei diferenças, mais carros na
estrada, as povoações cresceram muito, a Maroeira é quase uma cidade e já
não há controles, nem cancela na Maroeira. A Joana não tinha mais pilhas e
adormeceu a meio caminho.
18 anos depois volto a entrar no Songo e, como seria de esperar, também
aqui encontrei diferenças. O bairro Sul está maior, construíram-se mais
casas. Também construíram umas rotundas, há supermercado sem "fita" e sem
bichas, bancos, caixas multibanco, telemóveis, televisão por satélite,
restaurantes, bombas de gasolina, o clube foi concessionado ao Teles, que
explora o restaurante e aluga os quartos, enfim, um luxo. Há até um
lodge (UGUEZI) no Galiote para quem queira ficar à beira rio, com os
bungalows bem integrados na paisagem, com bar e restaurante, passeios de
barco, etc.
Era suposto ficar-mos alojados no clube, mas o Carrilho não deixou,
ficámos em casa dele. Reencontrei velhos amigos, alguns já não via há 18
anos, o Carrilho, o Bernardo, o Américo, o Teles, o Patarra, o Carlos
Lopes, o Zé Lessa, o Martins, o Henrique Silva (meu ex-colega no LNEC) e
tantos outros. Tive ainda a alegria de reencontrar o meu querido amigo e
ex-colega de trabalho Raul Torcida, pessoa que muito estimo.
O Bernardo emprestou-me um 4x4 e virámos o Songo do avesso, fomos a todo
o lado, até a sítios onde nunca tinha ido. A subestação e a central foram
reabilitadas e informatizadas, fomos também à Chitima e ao eléctrodo de
terra, fomos a Boroma via Tete e voltámos pelo mato via Marara (que
aventura), passámos um dia no rio, fomos aos hipopótamos e aos crocodilos,
fomos ao grande lago e, claro, apanhámos um grande escaldão.
Nunca 7 dias tinham passado tão rapidamente, fomos muito bem recebidos e
andámos numa roda viva de convites, não queria fazer desfeita a ninguém,
mas a agenda já não tinha espaço, na volta a Joana vinha com a lágrima no
olho, perguntei-lhe:
-Filha, do que gostaste mais?
-Do Bairro da Unidade!
Para quem não sabe, é o bairro mais pobre do Songo, decididamente, a minha
filha nunca deixará de me surpreender.
No regresso, o mesmo meio de transporte, carrinha até Tete (bolas, esta
cidade não arrefece?) e avião até Maputo, ainda voam os velhinhos 737 da
LAM.
O Pestana tem transfer, mas ainda que não tivesse, alugava-se um carro ou
apanhava-se um táxi, os poucos que existem estão no aeroporto.
Mais reencontros, o Hipólito, o Castro e o Abel. O Hipólito foi o nosso
cicerone durante dois dias, corremos a cidade, com passagem obrigatória na
Igreja da Polana, que aprecio especialmente, e paragem nos bons
restaurantes. Ainda houve tempo para uma escapada à Costa do Sol (o "4
Estações" foi demolido) para matar saudades daquele mar...
A Joana deslumbrava-se com as cores das flores das acácias, e com as
tonalidades da baía.
Terminada a viagem, ficou a vontade de voltar, talvez ainda este ano.
Faltou tempo para passar uns dias no lodge do Manna em Vilanculos, de papo
pró ar e a fazer rigorosamente nada, faltou tempo para ir ao Krugger com a
Joana ver os bichos, faltou tempo para um pulo à Gorongosa dar um abraço
ao Quim Castanheira e depois, não sei, talvez... voltar ao Songo.
Carlos Galvão.

P.S. Apenas três reparos, a limpeza da cidade continua a ser deficiente,
os meios de transporte funcionam mal, para gáudio dos "chapas", e a cidade
ainda tem muita gente que não tem nada que fazer e vive de expedientes. De
qualquer maneira, já estive em sítios no Brasil bem piores que este, se os
operadores turísticos descobrem Moçambique, vai ser um caso sério.

2009-02-05

Fwd: Carta aberta a Jocelyne



---------- Forwarded message ----------
From: artur saldanha <asaldanha2004@yahoo.co.uk>
Date: 2009/2/5
Subject: Carta aberta a Jocelyne
To: Cahora Bassa <cahorabassa.mail@gmail.com>


Ola Jocelyne
Talvez os outros frequentadores do Blog HCB, nao se lembrem de ti, uns porque sao mais novos, outros porque nunca estiveram ligados a Escola Secundaria sao essencialmente Funcionarios ou ex- Funcionarios.
Eu lembro-me muito bem de ti, fui professor da mesma escola quando tambem o eras, e sempre recordei com saudade esse tempo e a equipa que era-mos chefiada por uma das melhores chefes, senao a melhor, que tive a Suzy Costa.
Para te avivar a memoria eu era o prof de Matematica e de Desporto. Penso que era o mais novo de todos e fui o responsavel dos Assuntos Sociais e Disciplinares. O Saldanha
Vivo aqui mesmo ao pé na Inglaterra e podes escrever em Frances ou Ingles se o desejares. Parabens o teu Portugues continua a ser muito bom.




--
<cahorabassa.mail@gmail.com>
Moçambique - AFRICA

2009-02-02

as imagens sairam mal, estou a enviar de novo, agora em anexo

Quem bebe da água do Zambeze ...

Olá a todos,
Não sendo ex-funcionário HCB faço parte do clube de fãs, daí que hoje "tropecei" (felizmente) nesta página. Passei por lá em 2006/7 em trabalho durante as obras do projecto ReabSul. Gostava de lá poder voltar um dia, para dar continuidade ao trabalho anterior ou (de preferência) para passear nem que fosse só alguns dias para rever estas paisagens, e obviamente alguns companheiros que por lá estão. Deixo algumas imagens daquelas que gostava de rever ... sem ser o óbvio (a barragem, o paredão, o riscadinho, o clube, o chitolzinho, o ugezi, ...)
Um abraço a todos,
Fernando

À nossa!!!





SALA DE COMANDO DA CENTRAL-HCB



--
Nuno M. Nazareth
Tlm1+258.824 012 170
Tlm2+258.822 424 240
Tlm3+258.843.024 240
nuno.nazareth@gmail.com
http://nunonazareth.hi5.com
Nick Name Skype: nuno.miguel.nazareth
Maputo - Moçambique

Poupe papel. Antes de imprimir este e-mail pense bem se tem mesmo que o fazer.
Lembre-se que há cada vez menos árvores.

Nova Iluminacao do Paredao- Barragem Cahora Bassa

Bom fim de semana....

--
Nuno M. Nazareth
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